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História

Detalhes & Significados

Na volvo cada detalhe é especial, é tudo feito com muito carinho e tudo tem sempre uma intenção. Pensando nisso, preparei uma coleção de lembranças dessa viagem onde cada item tem uma história a contar.

Vinho da Serra Gaúcha

A Serra Gaúcha é responsável por 60% da produção de vinho no Brasil. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de uvas finas do país, com mais de 870 mil toneladas produzidas anualmente.

 

A região possui denominações de origem reconhecidas mundialmente, como o Vale dos Vinhedos e Altos de Pinto Bandeira.

 

A economia local é baseada no enoturismo, que é o turismo ligado às vinícolas, propriedades rurais e restaurantes típicos

 

Montar um roteiro pela serra gaúcha com foco em vinhos te leva a 3 rotas: o Vale dos Vinhedos, Pinto Bandeira ou Flores da Cunha. Neste roteiro nós optamos por FLORES DA CUNHA

 

No Brasil, há duas indicações geográficas, a de Procedência (I.P.), que se aplica às regiões conhecidas pela produção de vinhos, e a Denominação de Origem (D.O.), relacionada aos rótulos, que se destacam essencialmente pelo meio geográfico e por fatores naturais e humanos. As delimitações beneficiam toda a cadeia, estimulando a economia local e potencializando o enoturismo.  

 

I.P. ALTOS MONTES 

Abrange as cidades de Flores da Cunha e Nova Pádua em áreas com altitudes superiores a 550 metros.

 

VINÍCOLA CANTINA TONET: AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO 

Agricultura de Baixo Carbono, mais sustentável e menor impacto ao meio ambiente.

 

A Vinícola Cantina Tonet, adota práticas relacionadas à agricultura de baixo carbono que visam, principalmente, a diminuição da emissão de gases de efeito estufa no cultivo das uvas.

Dentre as medidas adotadas estão: diminuição do uso de adubos nitrogenados, priorização do cultivo de variedades tolerantes à doenças, e a promoção da produção integrada das uvas. O uso destas medidas prioriza a segurança do alimento, através do uso de bioinsumos e o uso adequado de agroquímicos, monitoramento de insetos, ácaros, pragas e doenças, com foco na sustentabilidade. Em paralelo, a adoção de práticas da agricultura de baixo carbono também incluem outras medidas direta ou indiretamente relacionadas ao cultivo das uvas, como a promoção da fixação de carbono no solo, o uso de energia solar, a utilização do lodo da estação de efluentes, bem como o inventário de emissões dos gases do efeito estufa (GEEs). Este inventário consiste em um mapeamento das fontes de emissão ao longo da cadeia de produção e seus respectivos gases emitidos, permitindo identificar e avaliar as principais atividades que contribuem nas emissões dos GEEs. 

 

História da Vinícola 

 

A quarta geração da família Tonet que está à frente do empreendimento localizado no interior de Caxias do Sul, carrega muito mais do que a história dos italianos que aportaram na Serra Gaúcha no final do Século 19. Está no DNA dos descendentes do imigrante Antônio Tonet a dedicação ao cultivo de videiras e a elaboração de vinhos e sucos, e mais recentemente, espumantes.

Um dos filhos, Ângelo Antônio Tonet, ampliou o plantio nas terras da família em Flores da Cunha. Casado com Ângela Laghetto, tiveram 11 filhos. Um deles, Ivo Remi Tonet, nascido em 1945, levou adiante a iniciativa do pai, de produzir as bebidas derivadas da uva. A partir de 1950 a produção passou a ter escala comercial e os negócios prosperaram. Hoje a Cantina Tonet continua a ser uma empresa familiar que ganhou porte, pois ao longo dos anos abriu um restaurante e tem um amplo varejo que recebe semanalmente dezenas de ônibus com turistas de várias partes do Brasil e também do Exterior.

É na Cantina Tonet que seu Ivo e a esposa, Beatriz Maria Mascarello Tonet, podem ser encontrados diariamente acompanhados dos filhos Mosar, Ângelo Márcio e Maicon. 

Seu Ivo, carinhosamente chamado de Nêne, criava vacas, porcos e galinhas e recorda com orgulho da primeira produção de vinho, mil litros da variedade Niágara, que com muito suor foram engarrafados e as frutas amassadas com os pés.

O começo não foi fácil, não havia nenhuma infraestrutura. Os filhos Mosar, Márcio e Maicon foram praticamente criados debaixo dos parreirais. “A vida nos oferece, todos os dias, um obstáculo para ser ultrapassado. Olhando para trás, posso dizer que tivemos mais momentos bons do que ruins. Hoje fico admirado com tudo o que conseguimos fazer. Meu pai me disse para nunca ficar bravo, para levar a vida dando risada”, recorda seu Ivo, com seu jeito simples, enquanto apalpa o inseparável chapéu de palha, ladeado pela esposa Beatriz.

Em 1988 seu Ivo foi para a Itália para reencontrar suas origens. Na Europa aprendeu muito sobre turismo, e foi de lá que trouxe a ideia de ampliar a Cantina construindo espaços com pedras. “É preciso ter vontade para querer crescer, nós tivemos vontade. Quando recebemos os turistas, todos ficam admirados com a estrutura e com a qualidade dos vinhos. É muito interessante o contato diário com culturas diferentes, as pessoas estão sempre interessadas na história, em saber como começamos. Tenho muito orgulho de mostrar o que construímos”, complementa dona Beatriz.

Atualmente, a Cantina Tonet integra o Roteiro Passo do Vinho, criado em 2019 para desenvolver os empreendimentos ao longo de quatro municípios – Caxias do Sul, Flores da Cunha, Nova Pádua e Nova Roma do Sul. “O interessante é semear para colhermos ali na frente. Se não semear não haverá colheita”, ensina seu Ivo, já projetando agregar à Cantina Tonet um novo atrativo em breve. É assim que a Família Tonet engrandece a vitivinicultura e preserva a história dos imigrantes que, com muito trabalho, tornaram a Serra Gaúcha um dos principais destinos turísticos do país.

 

O VINHO: 

 

VINHO BRANCO MESA  LORENA SECO

 

Vinho elaborado com uvas Lorena cultivadas em vinhedos próprios em Caxias do Sul pelo método tradicional, com deburbagem e retirada das cascas durante a fermentação.

 

Notas de degustação: vinho com coloração amarelho-palha e com leves tons esverdeados. . Tem aroma pronunciado que lembra a variedade Moscato, porém, é mais leve e delicado, lembrando o aroma de flores brancas. Em boca é um vinho equilibrado, com retrogosto persistente.

 

Harmonização: acompanha massas com molhos leves, peixes, galeto, codorna e outras aves, além de canapés..

 

Serviço: deve ser consumido entre 8°C a 10°C.

 

Graduação alcóolica: 12 V/V.

 

Safra: 2022

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Mel de melato da bracatinga - o ouro negro da Serra Catarinense

Conhecido como o ouro negro da Serra Catarinense e eleito o melhor mel do mundo pelo Congresso Internacional de Apicultura, esse mel é unico e exclusivo do Brasil. É um mel que não vem das flores, e sim, de exsudatos açúcarados resultantes de uma linda associação entre a cochonilha, a árvore da bracatinga e a abelha. Por isso é tido como mel melato. 

A bracatinga é uma espécie arbórea nativa do Brasil com distribuição predominante na região Sul. 

A produção ocorre apenas a cada 2 anos (anos pares: 2024), geralmente no primeiro semestre entre os meses de dezembro a junho. 

Devido as peculiaridades da sua produção e a forte influência do meio natural sob sua produção o Mel de Melato da Bracatinga possui Indicação Geográfica do Planalto Sul Brasileiro na modalidade Denominação de Origem, visando garantir sua qualidade e procedencia. 

Ele é um mel naturalmente líquido, denso e menos doce. É puro, cru e sem conservantes.

É diferente do mel floral ou extrafloral não só pela cor mais escura, mas também tem maior condutividade elétrica (assim como a Rota Eletrificada da Volvo), maior quantidade de nitrogênio e minerais, maior ph e é mais benéfico a saúde. 

Ele chama a atenção pelas suas propriedades funcionais e medicinais.

Bactericida, Antirreumático, Antimicrobiano, Antisséptico, Antifúngico, Expectorante, Digestivo, Calmante e Antioxidante. 

Tem alta concentração de antioxidantes, ação expectorante e probiótica. Também tem baixo teor de açúcares - apresenta menores quantidades de frutose e glicose, por este motivo não cristaliza como o mel floral, sendo o mais indicado para diabéticos.

Este produto é 100% natural e produzido por apicultores de Santa Catarina.

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Fragância para Carros

Adquirida de uma artesã da feirinha do Largo da Ordem em Curitiba as essencias servem para perfurmar seu carro. 

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Panelas de Barro Goiabeiras: Patrimônio Cultural Brasileiro
 

Primeiro bem cultural de natureza imaterial reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) em 2002. Saber-Fazer relacionado à Indicação Geográfica “Panelas de Barro de Goiabeiras” chancelado em 2018 pelo INPI.

Este saber-fazer é enraizado no cotidiano das famílias de Goiabeiras Velha, bairro na cidade de Vitória - ES há muitas gerações. É profundamente associado com características naturais de seu território e também ao modo de vida adotado por tais famílias.

De acordo com dados do Iphan, o processo de produção das panelas mantém todas as mesmas características empregadas há mais de 400 anos pelos índios Tupi-guarani e Una, antes deles sofrerem as influências européia e africana.

 

A técnica de produção envolve até hoje a retirada do barro do vale do Mulembá, atualmente inserido no Parque Natural do Mulembá em Joana D’arc outro bairro também localizado em Vitória - ES. A confecção das peças se dá de forma manual, sem o auxílio de torno e a queima se dá em fogueira a céu aberto. A coloração escura se dá devido a aplicação, ou açoite como dito pelas artesãs e artesãos, do tanino obtido pela imersão da casca de uma árvore típica do ecossistema do manguezal, logo após a retirada das peças do fogo antes que esfriem. 

 

Em Vitória, as artesãs – coordenadas pela Associação das Paneleiras, fundada em 1987 – trabalham em um galpão, onde elas podem fabricar e vender as peças.

 

As panelas aqui foram feitas pela Eronildes Correia de Menezes:

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Convento da Penha

O Convento da Penha, em Vila Velha, é o maior o símbolo turístico do Espírito Santo. Fundado em 1558 e localizado no alto de um morro de 154 metros, no tranquilo bairro da Prainha, ele está cercado pela Mata Atlântica e tem uma vista incrível

 

História do Convento da Penha

 

Considerado uma das obras religiosas mais importantes do Brasil, sua construção começou em 1568, quando foi construída no cume do penhasco uma capela, que em 1569 recebeu de Portugal a imagem de Nossa Senhora da Penha, hoje padroeira do Estado. 

Um dos santuários religiosos mais antigos do Brasil 

O Convento da Penha é símbolo da história do Espírito Santo e representa a arquitetura do Período Colonial brasileiro. Por seu valor histórico, o local foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo IPHAN.

 

Visual do Convento da Penha

Como está localizado no alto de uma montanha, o Convento da Penha tem uma vista incrível de Baía de Vitória, da cidade de Vitória e de Vila Velha. 

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Placa de Trancoso

Placa de carro simbólica de trancoso representando o ponto de chegada da nossa rota.

Artesanato Pataxó

As artes em madeira e missanga confeccionadas pelos pataxós da Aldeia Kaí. Povos originários do primeiro contato com os Portugueses continuam habitando a mesma região de Cumuruxuatiba. São 57 famílias e em torno de 186 pessoas que lutam até hoje para manter vivo seus costumes, língua,  tradições e seu território.

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18 Conchas de Cahy

Em 22 de abril de 1500 os portugueses descobriram o Brasil. Eles chegaram na Barra do Cahy, encontraram com os índios e ficaram por ali 40 horas. Mas nessa região é mar aberto e no dia 24 de abril resolveram ir para um porto mais seguro - Porto Seguro/BA. São 18 conchas da praia do descobrimento que simbolizam cada uma 01 PONTO DE RECARGA VISITADO NA VIAGEM.   

SABEDORIA ANCESTRAL

Os estudantes pataxós fizeram um livro das ervas com as páginas a seguir,  denvolveram a coleta das ervas na natureza e catalogaram com as folhas originais, realizando esse estudo a partir da pesquisa de seus usos.

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